Associação Brasileira de Veganismo

Galináceos

VOCÊ SABIA?

Pintinhos têm personalidade única e sabem contar até dez. Eles também têm noção de tempo. São animais extremamente sociáveis que reconhecem e esperam o dono assim como os cachorros.

POR DENTRO DAS GRANJAS

Nas granjas, as galinhas permanecem com luzes quase todo o tempo sobre suas cabeças para otimizar a produção de ovos e engordamento – quando a produção de ovos cai, a galinha é arrebatada e enviada ao matadouro.

No ambiente superlotado, é utilizada toda espécie de antibióticos para conter infecções. Adrenalina e cortisol liberados no corpo desses animais por conta do estresse somados a hormônios de crescimento, adivinha quem acaba colocando pra dentro do próprio corpo tudo isso?

As galinhas são eletricamente paralisadas antes de ter a garganta cortada. Se escapam da lâmina – o que acontece com frequência – caem vivas no tanque de água fervente. Nas granjas orgânicas, o fim das galinhas é o mesmo: depois de uma vida inteira de exploração, são enviadas ao matadouro.

Assim como as indústrias de carnes e laticínios, a indústria de ovos também é uma indústria de abate. Embora sua vida natural seja de 8 a 10 anos ou mais, as galinhas utilizadas para ovos são geralmente mortas em 12 a 18 meses, quando a produção de ovos diminui.

UM DOLOROSO BEM-VINDO AO MUNDO

Os pintinhos em incubadoras comerciais de todo o mundo não têm a chance de conhecer suas mães, experimentar amor e carinho ou sentir o calor do sol. É normal nasceram com deformidades, incluindo órgãos protuberantes.

Pouco tempo após o nascimento, os pintos machos e fêmeas são comumente “sexuados”, ou separados por sexo. Trabalhadores são constantemente filmados manipulando grosseiramente os genitais supersensíveis dos recém-nascidos.

A indústria de ovos mata a maioria dos pintos do sexo masculino porque não podem colocar ovos, então eles são jogados vivos em caçambas para depois serem reaproveitados, como por exemplo serem ‘transformados’ em nuggets ou outro produto rentável para a granja, sendo liquidificados vivos em trituradores gigantes.

MÉTODOS HORRÍVEIS DE MATAR

Esmagar, sufocar e moer pintos vivos são práticas comuns da indústria nos Estados Unidos, Brasil e em praticamente todos os países que os utilizam como alimento. Há vídeos testemunhando trabalhadores indianos esmagando e sufocando pintos indefesos em grandes tambores empilhados uns sobre os outros enquanto pisavam em outros que haviam caído no chão.

Outro método de exterminação é queimar os pintinhos ainda vivos, que mesmo queimados tentam escapar e se esconder dos trabalhadores, que os apanham e jogam de volta ao fogo.

Afogamento também é uma maneira de dar fim à existência dos indesejáveis pintos machos, que tentam desperadamente manter suas cabeças acima da água, escalando em cima uns dos outros. De acordo com um funcionário de uma granja, leva até 30 minutos para que os filhotes morram desta maneira.

Outras empresas vendem pintos para fazendas de peixes, onde são jogados diretamente em lagos de peixes para serem comidos vivos.

DEBICAMENTO: UM MÉTODO NECESSÁRIO?

Como em todas os países, os pintos destinados à indústria de ovos têm uma parte de seus bicos – de 1/3 a 2/3 – cortados com lâmina quente sem qualquer alívio da dor ou anestesia. Isso é chamado de “debicagem”, e destina-se a evitar que os pintos biquem e mordam uns aos outros quando correm em frustração causada por seu confinamento intenso, além de evitar automutilação e canibalismo.

O bico de uma galinha é o equivalente sensorial a uma ponta de dedo humano carregada com vasos sanguíneos, receptores de dor e terminações nervosas que facilitam a detecção de alimentos na natureza.

Muitos pintos morrem de choque da dor, e alguns morrem de fome porque comer torna-se muito doloroso. Muitas aves defecam durante este procedimento, clamando de medo e dor.

VOCÊ PODE AJUDAR OS ANIMAIS!

As condições em fazendas de ovos são tão miseráveis ​​que muitas pessoas em vários países ao redor do mundo consideram ovos o produto animal mais cruel de todos.

Você pode ajudar a mudar essa realidade. A melhor maneira de ajudar a poupar os pintinhos de uma vida de extremo sofrimento e morte violenta é evitar apoiar indústrias que os tratam como nada mais do que lixo.

Milhões de pessoas em todo o mundo já aprenderam a cozinhar sem utilizar ovos nas receitas. Não há vontade de comer ovo que justifique o uso desses indefesos animais como meros produtos pelas indústrias.

ATENÇÃO!


os animais passam dias sem comer ou beber água ao serem transportados para os matadouros;
não caia no conto da granja orgânica ou “verde”, isso é estória manipulada para o consumidor continuar comprando o mesmo produto sem peso na consciência;
granjas livres de gaiolas contêm dezenas de milhares de animais todos juntos no mesmo ambiente;
não há morte ou exploração sem sofrimento, independentemente do quão bem tratados sejam os animais.

FONTES

  • PETA
  • Vegan Outreach
  • Vegan Bake Sale
  • A carne é fraca, Instituto Nina Rosa