A inglesa Jill Robinson começou seu trabalho pelos animais na década de 80 em Hong Kong. Em 1993, conheceu uma fazenda de ursos-da-lua na China, onde os animais eram mantidos enjaulados em gaiolas individuais por até 25 anos de sua vida, para extração de sua bile, com cateteres metálicos inseridos no abdômen ou mesmo feridas abertas através das quais a bile goteja.
Na China, a bile de ursos-da-lua é considerada afrodisíaca e medicamento tradicional pela população.
Jill Robinson pesquisou a cruel prática do confinamento dos ursos e como a bile era negociada com o governo chinês.
Em 2000, o Departamento de Silvicultura de Sichuan assinou uma promessa com a China Wildlife Conservation Association para libertar 500 ursos das fazendas biliares com as piores condições, marcando a primeira vez que uma agência do governo chinês chegou a um acordo oficial com uma organização de proteção animal.